Reflexões mortais de uma criatura em busca do infinito
Marcelino Barboza De Souza
Maison d'édition: Cia do eBook
Synopsis
Coletânea de poesias reflexivas sobre vida, sentimento e fé.
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Coletânea de poesias reflexivas sobre vida, sentimento e fé.
Nas palavras do prefaciador desta obra, António Carlos Cortez, a poesia de Rui Teixeira Motta é uma poesia de imagens eis que o autor parte, não raro, de visões que procedem dum banal que todos vemos, mas que o poeta é capaz de olhar e reconduzir a um nível de significação que, sem a sua arte, estaria perdido. Os versos que encontramos neste livro Refracção — o terceiro volume da colecção Claro Enigma — falam-nos do âmago da poesia, do seu dom. Através deles o poeta explora os detalhes da humanidade, desconstruindo-os e tornando-os belos. Fala-nos de realidades intermédias, da morte, do amor e de pernas de mulher, isto é, de tudo o que o envolve e de tudo o que um poeta pode e deve falar, se assim o entender. Rui Teixeira Motta entende-o bem e partilha-o connosco neste seu livro em que a realidade é filtrada e refletida pela poesia. Neste livro, como dito, o poeta debate-se com uma realidade estilhaçada e busca na poesia o negativo da realidade. O autor, depois de um grande hiato de sua produção, prova, com este seu novo livro, o regresso à poesia, a casa em que sempre guardou as suas palavras, percorrendo-lhe os corredores e espaços, o visível e o invisível de uma aventura — a da própria vida.Voir livre
O poema sem o corte do verso. Este é o melhor modo de apresentar a poesia de Luís Filipe Cristóvão. O autor português, de escrita prolífica, tem 38 anos de palavras acumuladas na cabeça, já publicou mais de sete livros e obriga o leitor a investigar a sua própria identidade, sua noção de pertencimento, como também a identidade do poema. Luís Filipe mexe com nossa antecipação leitora, rompe com nosso ritmo, obriga-nos a pensar. Em 'Famosas últimas palavras', depois de um grande hiato desde 2009, Luís Filipe volta a escrever com um sabor próprio de despedida, com o cheiro característico da maresia a envolver suas palavras. Como revela Cristóvão em sua poesia, ‘Onde quer que esteja a realidade, não está nas páginas dos livros’.Voir livre
Os 68 poemas do novo livro ‘Silêncio’, de Marcelo Moraes Caetano, são prefaciados por Roberto Crema e pelo Professor Antonio Carlos Secchin, que encontram, nesta obra, a sinergia e a interação do autor com os poetas clássicos, compositores e profetas. Roberto Crema anota que o autor é “um artesão peregrino das letras, das melodias, dos insights e da embriaguez da poesia”, um “buscador inquieto, que aprendeu a saber não saber”, premissa para um poeta que se queira invulgar. Já o Professor Secchin observa em Marcelo a faceta de um “poeta nômade” que atravessa não só espaços culturais e geográficos, como transita bem na forma poética, caminhando entre o verso livre e a prática das formas fixas, como nos belos sonetos deste ‘Silêncio’. E está certo o autor em empreender conversas e reflexões infindas com aqueles que vieram antes dele, ou mesmo de caminhar por intermédio do mundo e do fazer poético. Se o dom da profecia é, como dito por Paolo Prodi, praticado apenas por quem sabe ler os signos dos tempos, se é o dizer de Deus na voz do povo, a poesia é a arte da palavra e a palavra em estado de arte. Neste sentido, Marcelo, neste livro, mostra que segue as tradições poética e profética, na medida em que ambos, em seus ofícios, precisam escutar o silêncio, o invisível, o inefável, o divino. E é isto a que Marcelo se dedica em toda a sua vida, em todos os seus fazeres e saberes: a escutar o silêncio essencial, a perscrutar o vazio escuro e criador que precede a luz, e a praticar o ato primordial que foi concedido ao Homem pelas divindades: a criação.Voir livre
Nos primeiros versos de A Água Volta Como Memória, Silvino Ferreira Jr convida o leitor a acompanhá-lo em uma viagem através da memória auditiva de uma água. Água cristalina, água da nascente. De volta à foz de um rio, ao mesmo tempo, real e imaginário, o poeta reencontra uma face e uma voz esquecidas e, como numa revelação, descobre que a foz desse rio é ponto de partida para um longo percurso. Como um rio corrente, os poemas tomam as páginas numa profusão de afluentes sonoros e, numa metáfora da vida, abordam do visível da superfície ao fundo de águas profundas, por vezes, subterrâneas. Vai de um simples recorte do tempo, através da memória, aos nossos mais recorrentes dilemas. Mas este rio também é condutor do leitor pelas múltiplas formas que pode navegar os poemas. Quer partindo da foz, seguindo até onde ele desemboca; ou por desvios e atalhos, aos saltos, onde cada poema é rio afluente. A Água Volta Como Memória é um lugar para onde o leitor sempre pode voltar, quando tiver sede de poesia.Voir livre
"Memórias Póstumas de Brás Cubas" é uma obra-prima da literatura brasileira escrita por Machado de Assis e publicada em 1881. O livro é narrado pelo defunto autor Brás Cubas, que relata suas memórias de forma irreverente e sarcástica. Através de uma prosa inovadora e repleta de digressões, Machado de Assis aborda temas como amor, morte, política e sociedade, questionando as convenções e hipocrisias da época.Voir livre
Os pecados predilectos, tendo como subtítulo Poemas escolhidos, é uma antologia da poeta portuguesa Inês Lourenço, organizada e posfaciada por Ronaldo Cagiano, consagrado escritor e poeta brasileiro, e recebeu prefácio do escritor António Carlos Cortez. Abrange poesia publicada entre 1980 e 2017, correspondente a 12 livros e duas revistas literárias de referência, publicados em Portugal. O antologiador intitulou o seu posfácio de “Breve inventário de um percurso poético e existencial”, a que acrescentou biografia e bibliografia e “Excertos da fortuna crítica”. Os poemas antologiados revelam o labor poético de mais de 35 anos, incluindo todas as temáticas versadas nesta poética como: a infância, a identidade feminina, a magnífica destreza dos animais, a temporalidade e o telúrico, a cidade natal, as diversas artes, as faces do amor, a consciência da mortalidade, e também sobre os limites e deslimites da escrita poética.Voir livre